DAR LIMITES NÃO É SER AUTORITÁRIO

Algumas pessoas acham que dar limites aos filhos é uma questão de opção, mas essas pessoas não sabem que há uma progressão de problemas que podem derivar da falta de limites.
Ao contrário do que parece, educar uma criança é um processo muito, muito complexo, com situações totalmente inesperadas para a maioria dos pais, que nem sonhavam em ter tanto trabalho, todo dia, todas as horas do dia.
De maneira geral, a criança não aceita logo nem as explicações que a nós, adultos, nos parecem as mais claras, límpidas e, portanto, as mais simples de serem atendidas imediatamente – muito pelo contrário, às vezes você repete anos a fio um mesmo e simples objetivo até alcançá-lo -, o que ocorre é que, ao ouvir falar em limites, muita gente interpreta logo como licença para exercer uma postura autoritária, de controle total ou até violência... Realmente é difícil saber quando acaba a autoridade e quando começa o autoritarismo.
Para ajudar, lembre: autoritário é aquele (a) que exerce o poder utilizando como referencial apenas o seu ponto de vista (que é sempre visto como o único correto), a força física ou o poder que lhe confere sua posição ou o cargo que ocupa, nunca levando em conta o que o outro deseja ou pensa. Também poucas vezes age em prol do bem do outro, o que conta o mais das vezes é o seu próprio interesse. Assim, um pai ou uma mãe autoritário(a) é aquele(a) que não deixa o filho entrar na sala porque naquele dia ele(a) está de mau humor, mas num outro, de bem com a vida, não só permite como até exige a presença do menino...
O pai ou mãe que tem autoridade, por outro lado, ouve e respeita seu filho, mas pode, por vezes, ter de agir de forma mais dura do que gostaria, às vezes até impositivamente, mas sempre o objetivo será o bem-estar do filho, protegê-lo de algum perigo ou orientá-lo em direção à cidadania.
O que queremos mostrar aqui é que, se agirmos com segurança e firmeza de propósitos, mas com muito afeto e carinho, poderemos atingir nossos objetivos educacionais sem autoritarismos. Assim:
 
DAR LIMITE É:

  1. Ensinar que os direitos são iguais para todos;
  2. Ensinar que existem outras pessoas no mundo;
  3. Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros;
  4. Dizer “sim” sempre que possível e “não” sempre que necessário;
  5. Só dizer “não” aos filhos quando houver uma razão concreta;
  6. Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas;
  7. Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (con-viver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as únicas coisas que contam);
  8. Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que um chefe dê um parecer sobre sua promoção);
  9. Desenvolver a capacidade de adiar satisfação (se não conseguir emprego hoje, continuará a lutar sem desistir ou, caso não tenha desenvolvido esta habilidade, agirá de forma insensata e desequilibrada, partindo por exemplo, para a marginalidade, o alcoolismo ou a depressão);
  10. Evitar que seu filho cresça achando que todos no mundo têm de satisfazer seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer (o que é o mais provável), não conseguir lidar bem com a menor contrariedade, tornando-se, aí sim, frustrado, amargo, ou, pior, desequilibrado emocionalmente;
  11. Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo;
  12. Compreender que direito à privacidade não significa falta de cuidado, descaso, falta de acompanhamento e supervisão às atividades e atitudes dos filhos, dentro e fora de casa;
  13. Ensinar que a cada direito corresponde um dever e, principalmente...
  14. Dar o exemplo (quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses princípios – ainda que a sociedade não tenha apenas indivíduos que agem dessa forma)!
DAR LIMITER NÃO É:

  1. Bater nos filhos para que eles se comportem (quando se fala em limites, muitas pessoas pensam que significa aprovação para bater);
  2. Fazer só o que vocês, pai ou mãe, querem ou estão com vontade de fazer;
  3. Ser autoritário (dar ordens sem explicar o porquê, agir de acordo apenas com seu próprio interesse, da forma que lhe aprouver, mesmo que a cada dia sua vontade seja inteiramente oposta à do outro dia, por exemplo);
  4. Deixar de explicar o “porque” das coisas, apenas impondo a “lei do mais forte”;
  5. Gritar com a criança para ser atendido;
  6. Deixar de atender às necessidades reais dos filhos, porque você está cansado (a);
  7. Invadir a privacidade a que todo ser humano tem direito;
  8. Provocar traumas emocionais (toda criança tem capacidade de compreender um “não” sem ficar com problemas, desde que, evidentemente, este “não” tenha razão de ser e não seja acompanhado de agressões. O que provoca traumas e problemas emocionais é, em primeiro lugar, a falta de amor e carinho, seguida de injustiça, violência, humilhação e desrespeito a criança).
COMO DISCIPLINAR?

  1. Premiando ou recompensando o bom comportamento;
  2. Entendendo que premiar não é obrigatoriamente “dar coisas materiais”;
  3. Fazendo com que a criança assuma as conseqüências dos seus atos (positivos ou negativos);
  4. Cumprindo e fazendo cumprir as regras;
  5. Tendo em mente que COERÊNCIA, SEGURANÇA, JUSTIÇA e IGUALDADE são imprescindíveis.

POR ISSO, PARA QUE VOCÊ NÃO PERCA A AUTORIDADE AO DISCIPLINAR...

  1. Cumpra o que disse (seja prêmio ou conseqüência);
  2. Seja coerente;
  3. Faça com que seus filhos gradualmente assumam responsabilidades;
  4. E PRINCIPALMENTE:Cuidado com o que você diz e o modo como diz.

Como És Lindo


Que bom, Senhor,
ir ao teu encontro,
poder chegar e
adentrar à tua casa
Sentar-me contigo
e partilhar da mesma mesa.
Te olhar, te tocar
e te dizer: meu Deus,
como és lindo!
Ó meu Senhor,
sei que não sou nada:
sem merecer,
fizeste em mim
tua morada,
mas ao receber-te
perfeita comunhão se cria
Sou em Ti
és em mim.
minh'alma diz :
meu Deus,
como és lindo!

A Vaquinha


Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita...

Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando as sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas... então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou:

- Neste lugar não há sinais de pontos de comercio e de trabalho; como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?

E o senhor calmamente respondeu:

- Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc...; para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.

O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:

- Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo.

O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silencio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem.

Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajudá-los.

Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, "apertou" o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:

- Continuam morando aqui.

Espantado ele entrou correndo na casa; e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):

- Como o senhor melhorou este sítio e está muito bem de vida???

E o senhor entusiasmado, respondeu:

- Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora ...

Ponto de reflexão:

Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina. Descubra qual é a sua.

Aproveite agora para empurrar sua "vaquinha" morro abaixo.

Falando em pequeno príncipe



Tem gente grande que não gosta muito dessa historia de livro infantil, não sei porque eu me emociono muito em ler esses livros... adoro amo de paixão. quando eu li o pequeno príncipe (do meu filho) fiquei encantada com a filosofia de vida dele. Amar, ajudar, ir, voltar.
Se você prestar atenção,isso acontece todos os dias da nossa vida, os vai volta, o amar, as ilusões e desilusões.
Mas sabemos de uma coisa não podemos nunca desistir de amar.Se alguém perde um amor e fica matando a esperança do outro isso dói...isso mata...por isso deixo minha mensagem para meus leitores,não desista nunca de amar,não desista de procurar o seu lado, sua alma gemeas , sei lá, não DESISTA.
Uma das frase entre muitas q fico encantada no livro o pequeno príncipe quando ele com todo cuidado regando sua florzinha.
ele diz:
"Não tente entender as rosas,apenas sentir sua essência ...
Gente isso é demais...qual homem na nossa vida moderna entenderia uma frase dessa?
Mas estamos ai a procura do nosso pequeno príncipe.
                                                         
                                                    Silvana Maia

buttheflies-A lição da borboleta


Butterflies at crazyprofile.com
 Um homem, certo dia, viu surgir uma pequena abertura num casulo. Sentou-se perto do local onde o casulo se apoiava e ficou a observar o que iria acontecer, como é que a lagarta conseguiria sair por um orifício tão miúdo. Mas logo lhe pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso, como se tivesse feito todo o esforço possível e agora não conseguisse mais prosseguir. Ele resolveu então ajuda-la: pegou uma tesoura e rompeu o restante do casulo. A borboleta pôde sair com toda a facilidade... mas seu corpo estava murcho; além disso, era pequena e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observá-la porque esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se estendessem para serem capazes de suportar o corpo que iria se firmar a tempo. Nada aconteceu! Na verdade a borboleta passou o restante de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Nunca foi capaz de voar.

O que o homem em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura eram o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo daquele pequenino inseto circulasse até suas asas para que ela ficasse pronta para voar assim que se livrasse daquele invólucro.

Algumas vezes o esforço é justamente aquilo de que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através da existência sem quaisquer obstáculos, Ele nos condenaria a uma vida atrofiada. Não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nunca poderíamos alçar vôo.

Quem matou o amor?

“Houve uma vez, na história do mundo, um dia terrível, em que o Ódio - rei dos maus sentimentos, dos defeitos e das más virtudes - convocou uma reunião com todos os seus súbditos.

Todos os sentimentos escuros do mundo e os desejos mais perversos do coração humano chegaram a essa reunião com muita curiosidade, porque queriam saber qual o motivo de tanta urgência.

Quando todos já estavam presentes, falou o Ódio:

- Reuni-os aqui porque desejo com todas as minhas forças matar alguém!

Ninguém estranhou muito, pois era o Ódio quem estava falando e ele sempre queria matar alguém, mas perguntaram-se quem seria tão difícil de matar que o Ódio necessitaria da ajuda de todos.

- Quero matar o Amor - disse o Ódio

Muitos sorriram com maldade, pois mais de um ali tinha a mesma vontade.

O primeiro voluntário foi o Mau Carácter:

- Eu irei e podem ter certeza que em um ano o Amor terá morrido. Provocarei tal discórdia e raiva que não vai suportar.

Depois de um ano se reuniram outra vez e, ao escutar o relato de Mau Carácter, ficaram decepcionados.

- Eu sinto muito. Bem que tentei de tudo, mas cada vez que eu semeava discórdia, o Amor superava e seguia seu caminho.

Foi então que muito rapidamente se ofereceu a Ambição para executar a tarefa. Fazendo alarde de seu poder, disse:

- Já que o Mau Carácter fracassou, irei eu. Desviarei a atenção do Amor, com o desejo por riqueza e pelo poder. Isso, ele nunca irá ignorar.

E começou, então, a Ambição o ataque contra a sua vítima. Efectivamente, o Amor caiu ferido. Mas, depois de lutar arduamente, curou-se: renunciou a todo desejo exagerado de poder e triunfo.

Furioso com o novo fracasso, o Ódio enviou os Ciúmes. Estes bufões perversos inventaram todo tipo de artimanhas e situações para confundir o Amor. Machucaram-no com dúvidas e suspeitas infundadas. Porém, mesmo confuso, o Amor chorou e pensou que não queria morrer. Com valentia e força se impôs sobre eles e os venceu.

Ano após ano, o Ódio seguiu em sua luta, enviando a Frieza, o Egoísmo, a Indiferença, a Pobreza, a Enfermidade e muitos outros. Todos fracassavam sempre.

O Ódio, convencido de que o Amor era invencível, disse isso aos demais:

- Nada podemos fazer. O Amor suportou tudo. Levamos muitos anos insistindo e não conseguimos.

De repente, de um cantinho do auditório, se levantou um sentimento pouco conhecido e que se vestia todo de preto. Com um chapéu gigante, ele mantinha o rosto encoberto. Seu aspecto era fúnebre como o da morte.

- Eu matarei o Amor - disse com segurança.

Todos se perguntavam quem seria esse pretensioso que, sozinho, pretendia fazer que nenhum deles havia conseguido.

O Ódio ordenou:

- Vá e faça!

Havia passado pouco tempo quando o Ódio voltou a convocar a todos para comunicar que finalmente o Amor havia morrido. Todos estavam felizes, mas também surpresos. E o sentimento do chapéu preto falou:

- Aqui eu entrego a vocês o Amor totalmente morto e esquartejado.

E sem dizer mais palavra, encaminhou-se para a saída.

- Espera! - determinou o Ódio, dizendo:

- Em tão pouco tempo você o eliminou completamente, deixando-o desesperado e, por isso mesmo, ele não fez o menor esforço para viver! Quem é você afinal?

O sentimento pela primeira vez levantou seu horrível rosto e disse:

- Sou a Rotina...”
Claro que ainda conseguiria lembrar-me de mais algumas coisas que conseguem matar o amor, mas sem dúvida que a rotina, no seu passo miudinho, tímido, silencioso, consegue ir ferindo o amor, e mais do que isso, matar completamente a paixão. Enganos, mentiras, traições, fazem o seu trabalho com ruído, visibilidade, a rotina trabalha na sombra.

Quando o coração sorrir.


Você se lembra daquela tocante história do livro "O Pequeno Príncipe"?
Bom, existe uma história mais tocante ainda que aconteceu de fato com o criador do Pequeno Príncipe, o escritor francês Antoine de St. Exupéry.
Poucas pessoas sabem que ele lutou na Guerra Civil Espanhola, quando foi capturado pelo inimigo e levado ao cárcere para ser executado no dia seguinte.
Nervoso, ele procurou em sua bolsa um cigarro, e achou um, mas suas mãos estavam tremendo tanto que ele não podia nem mesmo levá-lo à boca.
Procurou fósforos, mas não tinha, porque os soldados haviam tirado todos os fósforos de sua bolsa.
Ele olhou então para o carcereiro e disse: "Por favor, usted tiene fósforo?". O carcereiro olhou para ele e chegou perto para acender seu cigarro.
Naquela fração de segundo, seus olhos se encontraram, e St. Exupéry sorriu.
Depois ele disse que não sabia por que sorriu, mas pode ser que quando se chega perto de outro ser humano seja difícil não sorrir.
Naquele instante, uma chama pulou no espaço entre o coração dos dois homens e gerou um sorriso no rosto do carcereiro também.
Ele acendeu o cigarro de St. Exupéry e ficou perto, olhando diretamente em seus olhos, e continuou sorrindo.
St. Exupéry também continuou sorrindo para ele, vendo-o agora como pessoa, e não como carcereiro.
Parece que o carcereiro também começou a olhar St. Exupéry como pessoa, porque lhe perguntou: "Você tem filhos?". "Sim", St. Exupéry respondeu, e tirou da bolsa fotos de seus filhos.
O carcereiro mostrou fotos de seus filhos também, e contou todos os seus planos e esperanças para o futuro deles.
Os olhos de St. Exupéry se encheram de lágrimas quando disse que não tinha mais planos, porque ele jamais os veria de novo.
Os olhos do carcereiro se encheram de lágrimas também.
E de repente, sem nenhuma palavra, ele abriu a cela e guiou St. Exupéry para fora do cárcere, através das sinuosas ruas, para fora da cidade, e o libertou.
Sem nenhuma palavra, o carcereiro deu meia-volta e retornou por onde veio. St. Exupéry disse: "Minha vida foi salva por um sorriso do coração".

Se um dia...

Se um dia eu entrar em tua casa não te assustes
Foi a saudade que apertou demais meu coração...
Se sentires uma presença em teu quarto não te alardes
Sou eu que venho implorar teu amor
É o desejo que sinto por ti...
Se um dia tocarem teu corpo não te assustes
Sou eu, venho conferir o amor que me juras
Não que não acredite em tuas palavras
Mas meu corpo necessita sentir teu calor...
Se chegar sem muito falar,
olhe bem em meus olhos
Escute o que eles têm para te falar
Não te surpreendas com o que ouvires deles
Será a verdade guardada em meu peito
que eles te dirão...
Se eu nada disser,
não fiques preocupada, relaxa
Apenas me abras teus braços
e digas que me ama
Não quero ouvir mais nada...
Quero apenas sentir teu ritmo em contato
com meu corpo!
Se invadir tua intimidade não te preocupes
com teus segredos
Estarão todos guardados dentro de mim
E de lá jamais sairão...
Mas não me negues teu carinho e teu amor
Chegarei como um mendigo faminto!
Saberás o que desejo com apenas um olhar
Mata minha fome e a sede que tenho de ti!
Não ficarei muito tempo,
não quero roubar-te o sossego
Ficarei o suficiente para marcar teu coração
Para matar minha vontade de ti
E para matar tua sede de mim...
Assim como entrei, sairei de tua vida
Mas nunca mais seremos os mesmos...
Sentiremos na alma que a felicidade é real
Apenas ainda não podemos alcançá-lá.
Levarei o gosto de tua boca
O sal de teu suor em contato com minha língua
Levarei além de tua doce lembrança
A certeza de que não somos apenas um caso
Somos duas almas a caminho da perfeição

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Consagração a Nossa Senhora de Nazaré

Senhora de Nazaré, da antiga raiz de Jessé, da casa real de Davi, descendente de São Joaquim e de Sant'Ana, sempre que a angústia, o medo e a solidão me abatem, me entrego em teus braços, ó mãe. Como criança carente em busca de alívio, carinho e proteção, mergulho em teu coração imaculado e consagro a ti querida mãe, o meu passado e todas as minhas lembranças, o momento presente e todas as suas aflições, o meu futuro e a vida eterna que Deus me reserva no céu.
O sacramento do batismo, que um dia recebi, me tornou um filho de Deus e filho teu ó mãe. E fez-me também herdeiro do Seu reino. Por isso, venho agora renovar, diante de ti, ó Virgem de Nazaré, as promessas do meu batismo. E para que possa ser fiel a elas até o fim de minha vida, peço a tua intercessão junto ao teu filho Jesus. Doce Senhora de Nazaré, a ti consagro, agora, as minhas aspirações, meus projetos, meus sonhos, minha missão, minhas realizações, tudo o que tenho e tudo o que sou. Consagro também todos os dias restantes de minha vida terrena, pedindo por eles a tua intercessão e a tua bênção materna, para que sejam dias serenos, cheios de paz e de muitas graças. Quero também te consagrar desde já, Senhora de Nazaré, o momento de minha morte quando, por tuas mãos e amparado pelos braços de teu esposo São José, poderei, finalmente, ver o teu rosto, abraçar teu Filho Jesus e contemplar a glória do Pai, no amor infinito do Espírito Santo. Amém!

† Somos Servos da Virgem Gloriosa: Consagração a Nossa Senhora de Nazaré

Consagração a Nossa Senhora - II

Ó Santa Mãe Dolorosa de Deus,
ó Virgem Dulcíssima:
eu vos ofereço
meu coração
para que o conserveis intacto,
como Vosso Coração Imaculado.
Eu vos ofereço a minha inteligência,
para que ela conceba
apenas pensamentos de paz e bondade,
de pureza e verdade.
Eu vos ofereço minha vontade,
para que ela se mantenha viva
e generosa ao serviço de Deus.
Eu vos ofereço meu trabalho,
minhas dores, meus sofrimentos,
minhas angústias, minhas tribulações
e minhas lágrimas,
no meu presente e no meu futuro
para serem apresentadas por Vós
a Vosso Divino Filho,
para purificação da minha vida.
Mãe compassiva,
eu me refugio em vosso Coração Imaculado,
para acalmar as dolorosas palpitações
das minhas tentações,
da minha aridez,
da minha indiferença
e das minhas negligências.
Escutai-me, ó Mãe,
guiai-me, sustentai-me
e defendei-me
contra todo perigo
da alma e do corpo,
agora e para toda a eternidade.
Amém